domingo, 20 de novembro de 2011

Que força eu tenho?

(ESTE TEXTO ESTÁ GUARDADO COMIGO HÁ ALGUNS MESES, E É CHEIO DE SENTIDO PARA MIM TODO O TEMPO)

 A vida tem dessas coisas: sua mente programada para fazer o que é mais fácil ou pelo que dizem, o mais adequado. Aí você não sabe de onde tira forças para resistir a todo o pensamento forçado e de repente está travando uma grande batalha. Não é explicável, você não tem essa força, conclusão certeira. Trata-se de uma traição interna de sua mente, em que você acaba como o traidor e o traído. Unilateral! (As pessoas não irão entender!).
Como nunca te entenderam, sabe-se lá se têm vontade de te compreender. Têm pressa e você não é fácil. Você é aquele instigante garoto sem traços, de destaque conflituoso. Você mente e sua mentira é só mais um passo para formarem a péssima ideia que têm de ti. Na verdade, em discurso meio confuso, concluo que a única coisa que têm de mim é curiosidade. Querem saber, assim como eu, quem sou e o que posso fazer. Eu acho que chegar ao final e obter essa resposta seria demasiado infeliz para mim, porque eu não nasci para fins. Amo o meio das coisas, a construção. Não que não saiba admirar o resultado, mas adoro o gesto, a ação, o destrinchar das coisas.
Talvez tenha ficado indefinida a força estranha da qual falei pouco acima. Simplesmente não conheço a minha força, mas temos o costume de subestimarmos nosso poder. Na verdade construo essa teoria, mas tenho o sentimento de não poder aplicá-la para mim. Ela já deveria ter aparecido (a força). Termino sempre, e não gosto de términos, sem entender o que é minha força. E por extensão, sem entender o que é a minha vida.

domingo, 13 de novembro de 2011

Efervescência de Sonrisal

Eu me lembro de quando vi a efervescência do Sonrisal pela primeira vez. Foi em cima da mesa de passar roupas da casa da minha vó. Possivelmente eu estava perto de meu pai, que sempre curtiu um Sonrisal, ou de minha tia Nilsinha: não me lembro, porque com certeza eu estava tão cercado de alegria e amor de família que isso passou despercebido. Naquele dia possivelmente meu veio científico ficou aflorado (o que era, afinal, a efervescência?), culminando na minha formação científica. E além disso, naquele dia, naqueles dias, eu era feliz.
Era feliz sem saber, sabe? Felicidade de quem está acidentalmente no quarto de passar roupas, onde também se guardam medicamentos, e vê a incrível dissolução dos carbonatos e dos ácidos em água, a magia de alguém fazer algo incompreendido por mim. A efervescência era o caminho para o meu mundo, em sentido científico, e no sentido que também quero relatar neste texto - vamos a ele!
Eu me entendi, finalmente. E se não o tiver feito, pelo menos senti o que é procurar se entender. Eu sou uma pessoa efervescente, apesar de nunca ter ido a um baile de Carnaval, a uma micareta ou ainda ter tomado Sonrisal e afins pouquíssimas vezes. Eu preciso da efervescência do mundo, do movimento, das relações. Eu não gosto das manhãs - elas são pouco efervescentes. Arrisco a sair cantarolando e vivendo de manhã, com a beleza do Sol que chega, mas é tudo falho. Sou da tarde, da noite e da madrugada, e só! Sou do mundo que vibra, não do mundo que organiza. Sou organizado por acidente, apesar de organizar materialmente quando na verdade pensava em organizar apenas a mente. Mas, nessa minha descoberta em mim, eu vejo que não posso ter a mente organizada - minha mente é também uma efervescência e como tal, é vibrante, movimentada, e chega a arriscar um barulhinho característico.
O barulhinho característico de minha mente é o do tic-tac, do assovio de um passarinho, de uma queda d'água baixinha, de um suspiro de mãe, de um coaxar de sapo - só sei que não é silêncio! O que eu gosto mesmo, de verdade, é do movimento da mente, da inspiração, da rede, da surpresa. Passa-me tudo o que é linear, o que é prontamente pensado, prontamente agido, prontamente julgado.
Eu sou muito mais do que isso que tento parecer ser, porque o que tento parecer ser (o que querem que eu pareça) é algo pelo qual já passei/não gostei e que não tem me feito bem. Termino este texto com a a confiança de que sou feliz assim, esse é meu jeito de ser feliz, efervescente. E não qualquer outro.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Conheça seus veteranos! (Um texto esquecido numa comunidade do orkut, que resolvi trazer para cá)

Escrevi isso aqui em 30/01/2010, na madrugada, para receber meus grandes amigos que na época eram apenas calouros da Bioquímica. Sinto saudade dessa época, apesar de não ter tanto tempo...


Conheça seus veteranos!
Afinal de contas, submeter-se-ão a nós pra todo o sempre!

Larissa Gabriela... Membro do C.A. de Bioquímica, Porta-voz da sala em momentos sérios e descontraídos. Altona de sorriso fácil. Gosta de pegar ônibus às 5 horas da manhã pra ir pra J M City junto ao "pateta-fazedor" deste tópico.

Marcelo... Do tipo defensor da Bioquímica até as últimas consequências, fala em Tecnologias relacionadas ao nosso brilhante curso e sei que vai nos levar pra uma boa empresa para ficarmos todos rico$. Direto da terra do Roberto pra terra Viciosa (todo mundo tá usando essa palavra - também resolvi usá-la)

Charles... ou Charles Chaplin, Charles Darwin, Ray Charles, O menino da fantástica fábrica de chocolate, Jean Charles de Menezes ou Charles Theron shaushaushau. Responsável pela fabricação da cachaça produzida em Salinas em 1 ano e consumida somente em Viçosa em assustadoras 6 horas de Mais Louco que o Batman.

Luiza Scalabrini... parente da querida e admirada Isabella Scalabrini que acompanhou meu almoço durante todos os anos em que assisti ao MGTV primeira edição... Menina importante né não? Gosta de um truco, do Galo (aff), duma "Rita" e de um óculos de Sol.

Murillo Peterlini... Do tipo estudioso, queria muito a medicina mas veio pra BQI (FEZ CERTO!). Paulista, com sotaque paulista-capixaba-mineiro-interiorano. Gosta da Biblioteca (a Bioquímica toda gosta de fazer desse lugar uma segunda casa) e está sempre adiantado em todos os estudos. E eu com uma prova puxada de Cálculo II amanhã tô aqui nesse empenho!

Gabriela Peterlinni... Do tipo estudiosa, queria muito a medicina mas veio pra BQI (FEZ CERTO!). Paulista, com sotaque paulista-capixaba-mineiro-interiorano. Gosta da Biblioteca (a Bioquímica toda gosta de fazer desse lugar uma segunda casa) e está sempre adiantada em todos os estudos. E eu com uma prova puxada de Cálculo II amanhã tô aqui nesse empenho! Acho que deu pra notar que ela tem um irmão na sala né?

Maria Elisa... Companheirona sempre. Interessa-se pelo "Metal" e pelas Ciências Humanas. Há aqueles que acham que faz Ciências Sociais, mas só tem uns 5625726572365235 amigos lá, não muito. Nem quis saber de Farmácia na UFJF (alguns ficam nesse curso, coitados) e largou Giz de Fóórr pra fazer o curso mais bacana entre os hemisférios Sul e Norte.

Ronni... De histórias pra contar e histórias pra nos ensinar. Aquele que se envereda pelos caminhos da Literatura, das Artes, do perfeccionismo, das questões cristãs. (GASTEI NÉ?) Que larga mão do RU (Rest. Universitário) pra comer um pão-de-queijo no ITAÚ e ainda vira a noite com cê na biblioteca pra te ensinar a matéria toda da última prova de Cálculo I. Outro da Terra do Roberto Carlos!

Janiny Sch... Do tipo com nome difícil pra pessoas normais e ainda mais difícil pro calmíssimo-lento-quase-parando professor Marcos da Genética. Sobrenome bacana! Parece que gosta de sofrer... nem eh de Minas e escolhe o Atlético pra torcer. Aff!

Yasmim... Anda correndo e sempre tá chegando atrasada, é impressionante! Se acostumou tanto a viajar de cipó na Floresta Amazônica que acha que os meios de locomoção da cidade são assim tão rápidos! Uma menorzinha de turma muito forte e determinada que saiu de Rondônia (Éh, R-O-N-D-Ô-N-I-A) e veio nos divertir por aqui. Ela vai te fazer rir, calouro.

Alex... Admirado pelas suas brilhantes notas, mas sobretudo por seu espírito camarada (Quase uma propaganda do filme da Sessão da Tarde hehe). Ajuda-nos a passar pelas MAT's! Literalmente passar! Gosta de um estilo de livro que eu não sei descrever (Hobbit... mais ou menos isso. pesquise né calouro, já tô fazendo um favorzão!). Pode contar com ele, mas num venha encher o saco não. Ngm suporta!

Pedro Henrique Scarpelli... tive que ir no orkut dele pra ver o nome! Meu companheiro no Atlestismo. Ralou-se todo no primeiro dia de treino ao cair com tudo no asfalto. Achou que era o Usain! hsuahsauhs Também gosta de truco e mora com o Marcelo e com o Alex. Têm uma república com um nome bacana, mas que eu não faço a mínima idéia do que significa.

Carol... Se vc estiver nas Quatro pilastras é possível avistá-la na Veterinária. mas ela nunca vai lá, é preguiçosa como ela mesma. Não encontrei uma menos preguiçosa hsauhsuashuash! Mas anima bastante pra ir numa festa. Tem um apartamento bacana que serve de point pro pessoal da BQI. Mais uma do ES! "Esse povo invadiu a UFV"

Jamille... Olho pra ela e não consigo não fazer uma piada ou dar uma bundada, ou um susto, ou um beliscão ou simplesmente Rir. Acho ela inteligente pacas, mas todos nós somos inteligentes, não se esqueçam disso! Veio ela da terra do Aviador, Carlos Drummond.

Silvino... Das paradisíacas ilhas de Cabo Verde veio com seu português bem falado (eu não acreditava na capacidade de um não-brasilerio falar português. Idiota eu!) e nos enriquece com suas conversas sobre a cultura africana. DCE, Sinuca, Bilhar... eh lá mesmo que ele estará (péssima rima)

Izadora com Z... Lembro dela com um cabelão rabo-de-cavalo e uma grande sombrinha no começo do ano. Ela é bem esperta no quesito andar com sombrinha porque em Viçosa vc nunca sabe se vai chover ou fazer sol ou até nevar. Juro que um dia nevou na minha janela! Respondia com prazer e corretamente as perguntas da Lucy no Cálculo I. Um fenômeno! Faz Ginástica Artística e tem um sotaque bem mineirim.

Lummy... Tadinha, teve que me suportar nas minhas bagunças nos Laboratórios de Química e Biologia e fazer os relatórios sozinha e ainda me emprestar suas lâminas. Tem sempre uns bons casos pra contar e a gente consegue tirar um riso de muitas situações. Mais uma do time das mineiras q não sabem torcer. E, nos prazeres e DESPRAZERES, torce mesmo!

Karine... a única autêntica cidadã viçosense nascida e residente na turma da Bioquímica! Acho que a primeira menina que conheci aqui de fato. Sempre me ouvia e acabamos por descobrir que nossas avós sempre se conheceram e eram vizinhas lá em Guaraciaba. Decidida, sonhadora, Ansiosa, nervosa e alto-astral! é mais ou menos isso q quis colocar!

Bruna Tavares... Cidadã de Ubá. Já conversamos sobre a Lady Gaga de Ilhéus inúmeros vezes e não nos cansamos. Na primeira conversa que tivemos ela disse que eu era engraçado e eu até coloquei isso na descrição do meu profile Créditos pra ela! Tem um sorriso contagiante.

Felipe... Bastante tranquilo, Festeiro (e quem não é nesse lugar?) e de bem com a vida. Mais um cidadão de Ubá, mais um feliz e sorridente companheiro 'fazedor' de período de verão shaushaushaushaushuahsuahs

Bruna Sufiate... Uma esperta-boba-alegre. Veio de Vila Velha pra Viçosa fazer seu futuro valer a pena (Aliteração proposital). De opinião interessante e reforço, boa risada! Cozinha bem pra caramba e fica andando de carro sábado a tarde pela UFV (QUE INVEJA).

Ariane... grande amiga que fiz aqui. Mas já nos conhecíamos há muito tempo. Menina recatada e quietinha e que como dizem alguns nos cativou muito. Não permitiremos que ela se afaste de nós caso vá fazer Eng Química noutra cidade. Temos os assuntos de Lafaiete, e os casos muito engraçados de nossas vidas de calouros. Fomos autênticos calouros. Vocês todos serão!

Isadora com S... Fomos pro xadrez juntos. Lá ficamos numa sala ampla com um monte de gente concentrada nos seus serviços da seletiva. Um dia jogamos volei numa quadra um pouco velha mas que era a única disponível para nós, pobres coitados prisioneiros do fds de viçosa. Ela conseguiu sair da Prisão I Cúlalco primeiro que eu. Eu perguntei pq liberaram ela primeiro que eu. Então disseram: é pq ês te odeia. Mas ela, ês adora! (se vc, caro leitor, não achar graça, não tem problema xD)

Viktor... Do tipo que usa óculos de alto grau e gosta dessas coisas modernas, tecnológicas e que eu não compreendo bem. E que é faixa preta em tae-kwon-dô, fala com certeza alguma outra língua, acha qualquer coisa fácil e namora a Yasmim! Um mil e uma utilidades.

Marcela... Decidiu fazer Bioquímica porque quer trabalhar com extração de um composto superpoderoso encontrado nas sequóias dos pântanos do Alaska e gosta de ajudar a decidir assuntos pertinentes à nossa turma. De BH, assim como a Luiza, o Pedro, a Isadora, o Viktor e alguns outros q não me lembro.

Larissa Barony... irmã daquela Juliana Barony que era uma paquita da Xuxa. Ia ser contratada para integrar o novo time das paquitas Geração 2010 mas resolveu vir pra Viçosa quando assistiu ao vídeo "AHAM, AGORA SENTA LÁ CLÁUDIA" e ficou com medo da futura patroa. É de Timóteo ou Ipatinga, não sei até hoje. Dança muito

Gabriela Fonseca... Pequenininha do cabelo de cachinhos. Dizia que era uma anja, mas entendemos, com o passar dos meses, que não o é. Vivo na casa dela. Filo bóia, não dou sossego e ela sempre paciente ri das minhas piadas, aceita os meus convites pra por exemplo ir nos Correios e ficar meia hora esperando eu por uma carta. E me liga todo dia pra gente ir pra aula. Ela eu sei que é de Patinga!

Bianca... ela me ensinou a fazer uma reação na aula do Márcio José (Química) e eu pensei: Manja! Chamo ela carinhosamente de Biancão, mas pode chamá-la de Bianca mesmo. Mestre na arte do lançamento de fatiazinhas de cenoura no RU, autenticamente 'dá pala' do que é engraçado. É de Coimbra, mas morou a vida toda em Lisboa de onde me trouxe uma bela lembrança do famoso Oceanário. Viu que A UFV é beeeeeeeeeeeeem melhor q a Universidade de Coimbra e resolveu vir pra cá.

Gabriel... Também veio de Coimbra, mas veio transferido já que foi expulso da universidade de sua cidade natal por mau comportamento e só poderia continuar sua graduação fora do seu país. Deu tchau pro Joaquim e pra tereza e campou-se. Às vezes não podia fazer cachorro-quente com o povo da turma porque tinha que ir ver a novela "paraíso". Ele é muito engraçado e conta os casos mais nababescos e arabescos q vc pode imaginar.

Iuri V. Pèrissé... Irmão da Heloísa, aquela do Sob Nova Direção. Ganhou de presente da irmã rica uma motocicleta bacana e fica dando voltas nela na UFV enquanto seus caros amigos põem o coração pra fora pra chegar no PVB. Namora a Ay... (como escreve?) que é da Agronomia mas é quase da Bioquímica também. Mora com afegãos que se dizem japas. Veio do Estado do Rio, mas parece que mora mais perto de BH do que de Niterói. Comofaçoparaentenderisso?

Maria Isabel... Do tipo que chega causando. Faz as perguntas mais infrequentes, tem as piores dúvidas e adora dar e receber abraços. Veio de uma chácara chamada Bom Jardim de Minas que é habitada por duas famílias: a dela e a do George Kling. ALGUÉM, PELO AMOR DE DEUS CONHECE OUTRO DESSE LOCAL? Tenta me ensinar forró. Temos histórias muito loucas também.

Priscila... chegou a hora das loiras. Pior que a danada passa longe da burrice, nem dá pra "piadar". Desesperada por estudos sempre vai dar conta! A menina canta demais, cê têm que ver, melhor ouvir. É de Viçosa mesmo, digo Ervália, mas mora em Viçosa há algum tempo. Se assusta fácil com meus relatos e gosta de conversar, o que é sempre bom. Tem uma amiga que sempre a acompanhava: a Thaís Foureaux, um mimo! pena que a Thaís foi pra Gov. Valadares e deixou-nos saudosos.

Camila... a 2ª loira. De Limeira, interiôrr de São Paulo. Muito preocupada com qualquer assunto, gosta de falar sobre suas histórias. Às vezes é muito trágica, mas como eu, conhece bem Pedra Letícia (mto bom) e apesar da vergonha, conta piadas censuráveis.

William... não, num é a próxima loira não. Quero dizer, as loiras acabaram. Que miséria! O William é um sujeito de pouco cabelo, que deve ser preto, do Estado do Espírito Santo. Bem tranquilo também, confudia-o sempre com nosso amigo Felipe. Entende bastante dessa área de Bioquímica e também vai dar emprego para todos nós.

Gabriela Manini... Cidadã conhecedora a fundo da bela Conselheiro Lafaiete, uma pérola das Minas Gerais! De Conversa calma e agradável, parece gostar imensamente de Viçosa. Amiga da Júlia, uma Bioquímica que deixou-nos, mas fará sempre parte desse honrado grupo. Ah, não podemos esquecer também da Larissa Caldeira que ficou com a gente por um semestre e foi capaz de realizar a nobre ação de adotar um cachorrinho filhote faminto e levá-lo para sua casa em BH. Voltando à Gabi Manini, digo que ela pretende trabalhar com extração de cálcio das geleiras vulcânicas da Eritréia, e procura outro estudante para acompanhá-la. Boa Sorte!

Anna Claúdia... de São Sebastião da Vargem Alegre. Deixada por último, mas com a glória e honra de poder ser a primeira, devido ao tamanho quase microscópico da sua pessoa e da sua cidade. Ela é fanática por propagandas e canta o tempo todo, durante todas as aulas, aquela musiquinha "São quatro copos de leite e 4 nutrientes essenciais: ferro, vitamina, zinco, proteína. Danoninho 4, danoninho já..." Já foi internada algumas vezes por surto de loucura ou crises de riso mas agora diz estar bem.

Paulo Henrique... já falei muito sobre mim. Sua tarefa agora, calouro, é juntar as partes nas quais falei sobre mim e tentar me descrever. Quem fizer essa tarefa melhor receberá um trote mais brando. xD


Valeu BQI 2009!

POLIN MAIA

domingo, 6 de novembro de 2011

Mãe

Mãe, está terminando o dia. Não te vi, não te falei, não mostrei o amor que tenho por você, hoje.
Tenho alguns trechos escritos para você não publicados, pedaços de amor de mãe guardados nas pilhas de escritas, no coração de um filho que ama.
Mãe, por que você faz tanto sentido para mim? Por que minha vida é sua e sua vida é minha? Mãe, por que nessa vida eu mereci tê-la só para mim? Eu te mereço mesmo, assim completa?
Mãe, tudo o que sou é culpa sua. Ser esse alguém que ama, que ama o mundo, que não faz diferença entre gentes, que vive cada dia com seu pesar e sua alegria, rindo ou chorando, à luta. E esse alguém que eu quero ser.
Dia desses tive um dos "dias mais felizes da minha vida". Lembra-se daquela planta da cachoeira? A senhora queria um jeito de levá-la para casa, para por no jardim que está formando, porque a planta é realmente bela. Aí eu disse que a beleza dela podia ser admirada ali mesmo, porque é ali que a planta aprendeu a viver, ali que ela sobreviveria. Lá em casa, a gente domaria outras plantas de igual beleza. Seriam nossas e não sofreriam com a mudança.
Sou uma planta que cresceu na senhora, que não pode ser mudada. Quando forçam essa mudança eu sofro. Eu sofro todos os dias que não estou contigo, mas esse sofrimento dá o gosto de alegria ao te reencontrar, querida mãe. Mãe, preciso sempre de ti, em qualquer e todo sentido. Conto com a senhora para todo o meu tempo, todo o meu amor, toda a minha luta.

polin num quer deixar, polin...

Necessidade de ser triste

Acho que toda essa felicidade que prego necessária, essa vontade de que todos estejam bem, de que eu esteja bem, tudo isso soa falso para mim. Eu não sei ser feliz! (E desconfio que isso não seja só meu)
Eu só sou eu mesmo na minha tristeza de todo dia. Pelo que me conheço, falo que é o melhor para mim. Todo o sentimento que carrego das coisas e das pessoas me é necessário na sua dose mais cruel de melancolia. Só sei ser poeta, ser vivo, ser eu nessa melancolia cotidiana, nessa vida errante de cabeça baixa.
Eu sei admirar a vida, os lugares, as pessoas, o que me cerca - fico feliz por tudo isso. Sei desejar alegria, sei desejar força. Sei que a força das pessoas me mantém aqui neste mundo, mas eu mesmo, felicidade minha, isso não existe.
Eu perdi o rumo deste post, talvez eu nem saiba do que estou falando.
Hoje eu poderia dizer que sou tudo o que não queria. Que eu mude de opinião.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Promessas

Promessas definiram minha vida.
Ontem prometi escrever hoje, ou anteontem prometi escrever ontem, algo para minha amiga Bruna. Não o fiz. Mesmo que no último dia 1º eu e ela tivéssemos resolvido mudar de vida, esqueci de mudar isso: Só prometa aquilo que pode cumprir, poxa. E cumpra. Ou não prometa.
Eu acabei não escrevendo para ela o que eu queria, mas isso eu já sinto. Um dia transcreverei em palavras a nossa amizade, será lindo.

Mas quero dizer algo de significância: Minha vida está melhor, não sei porquê. Acho que daqui para frente será tudo diferente, preciso só controlar melhor, aprender a lidar com as coisas, com as pessoas, enfim...

Eu não sei escrever muito bem quando estou bem. A tristeza é minha companhia na escrita. O próximo passo é superar isso. Escrever e ser feliz!

Até mais amigos,

polin

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Amiga Bruna

Eu tenho muito o que dizer dela e para ela.
Mas farei isso amanhã cedo, depois que acordar da melhor noite de sono da minha vida, depois que resolvi(emos) nossa vida para sempre.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Good Morning Baltimore!

Bom dia para você que acordou feliz, inspirado para tornar este o primeiro dia de uma nova fase da sua vida, capaz de superar todas as suas expectativas e todas as suas vivências anteriores, deixando-as com gostinho de "por que não pensava como hoje?".
Sempre prometendo, agora é hora de cumprir! E força para cumprir tudo de uma vez, em um tempo recorde, com uma vontade só, que não experimentava há tempos. A minha felicidade está dentro de uma casca de ovo vazia, ou colada na sola do meu sapato.Eu na verdade a encontrei enquanto exercitava meu sonambulismo e acordei cheio dela, agora tenho toda essa vontade de cumprir, correr atrás de meus objetivos.

Good morning Baltimore
Every day's like an open door
Every night is a fantasy
Every sound's like a symphony

Uma grande semana para nós, com toda a felicidade do mundo. Daqui a uns anos lhes mando uma foto minha em Baltimore!

Abraços,

polin maia

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Amigo Murillo

Não é muito difícil ter amigos. É só você adicionar a mocinha da padaria que lhe ofereceu um sorriso (depois que você pagou pela compra) que acabou de criar um orkut (2004-201...) ou um facebook (200...-2011...) que estará tudo bem. Você agora tem 5101346852126571240100256 amigos e todos sabem o que você faz, com quem faz e porque faz.

Não é muito difícil ter inimigos. É só você recusar as solicitações de amizade nesses mesmos locais onde se inventam amizades, sentimentos e amores.

Sabe o que é difícil?
É primeiro encontrar a amizade e depois "adicionar a pessoa".

Sabe o que é mais difícil ainda?
Aceitar que usem a palavra amigo para usar de substantivo/adjetivo em qualquer circunstância nos dias de hoje.

Se a mocinha da padaria é amigo, o meu amigo Murillo precisaria de criar uns 5101346852126571240100256 perfis para que nossa amizade fosse contemplada num grau compatível. Não sei dele. Falo isso por mim.

Mas enfim, venho prestar minhas sinceras declarações de amizade. É muito bom saber que pessoas como você existem. Não é à toa que passamos por tudo isso de incrível e de triste e de alegre e de chato na vida. O que nos resta é a experiência, a esperança, a vontade de caminhar inspirado pelo amigo a quem somos (sou) imensamente grato.

Que dia terei eu a oportunidade de lhe falar que a vida da gente só precisa de tudo aquilo mínimo que um amigo deseja para nós?

E se a aventura de viver esta vida se resumir numa importância para alguém, já tem este amigo de cá que te acha importante e te achará sempre.

Abraço, amigo.

Eu sou de um tipo diferente, mas que como tudo se acha igual.

Mudo minha vida a cada hora que lembro poder fazer isso. Sempre quero ser outra pessoa! Desse ponto em diante mudarei! E assim têm sido meus dias há um bom tempo.

Você demora a perceber como isso lhe tem feito mal/mau. Mau com você mesmo. Você simplesmente é isso que está aí vivendo, ria ou chore! O que quero dizer é: o que você sente ao seu respeito lhe é o natural. Não nos enganamos assim, como você imagina que está equivocado e precisa e vai mudar tudo!

(Para os mais aventureiros que gostam de copiar e colar: Isso é meu, que fique bem claro. Aqui reside apenas meu jeito de enxergar estas passagens.)

Aí, se você se libertar tudo estará bem. Eu quero me libertar hoje. Esta é a última vez que falo que vou mudar de vida. Porque vou mudar para o que ela é de verdade. Sem volta esta mudança, até que eu esqueça que um dia descobri a saída e sofra mais um pouquinho procurando por ela.

Isso está tão pessoal que nem precisava vir parar neste blog. Mas quem tem a alma louca gostará de me ler. Eu tenho a alma louca, e meu corpo ainda resiste. Bom pra mim? Qual eu?

Estou escrevendo um texto interrompido. Organização demais tem me sucumbido. Preciso me libertar disso. Todos nós precisamos nos libertar de muita coisa. Libertem-se de tudo isso que lhes faz tanto mal. Pronto, amanhã o Sol brilhará e você será outro.

Mas eu, que não sou bobo nem nada, vou começar agora. Horas iguais, 23:23 de 26 do 09 de 2011. Boa Sorte, menino

polin

com um misto de sentimentos hoje.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Amora e jabuticaba maduras

Eu estou precisando de me ater mais às minha coisas e ao meu ser.
Papo de gente solta, consciente de sua vida fugaz, de suas vontades fugazes. O medo vem à tona. A preocupação desnecessária, incompatível com seus sonhos. Sonhar tão alto e viver tão pouco, aproveitar os seus dias é obrigação, menino. Mas aproveita para manter o proveito, sacou?
Você tem saída, eu confio em você, em mim. Talvez converso na segunda/terceira pessoa porque sou tantos e vivo tantas vidas...
Estou vivendo ambas as vidas, gostoso ser assim. Saudável não é, mas o que é saúde se o patológico é convicente e constante? Na minha frugalidade sonhada, não caberia a mim, que sou eu e sou outro, e a tudo o que carrego, nos ombros ou no coração. Então deixa-me no meu mundinho de horror, mistério e sonhos - um dia talvez eu possa explicá-lo, depois de entendê-lo.
Estou, finalmente, muito preocupado comigo mesmo, e não funciono bem assim. Quero o bem dos outros, que o meu vem por retribuição.
Vontade de sentir cheiro de mato, de chuva na janela, de dias sombrios e noites amenas. Vontade de poesia, de amor, de vida, de cachoeira, de literatura, de aventura, de doce, de fruta, de carinho, de mãe, de pai, de felicidade.
Vontade de Minas, do meu Brasil, de gente, de simplicidade, de multidão, de solidão, de surpresa, de conhecimento, de tranquilidade, de otimismo, de aceitação, de música, de saúde, de amora e jabuticaba maduras...

domingo, 7 de agosto de 2011

Domingos em Viçosa

Têm a forma do desespero, geralmente, esses domingos que passo na minha cidade universitária. As tias geralmente ligam nesse dia e isso me deixa feliz por demais, as amo muito e queria viver com todas elas juntas (mais minha mãe, meu pai, vovós e todos os que bem-quero). No mais, não acontece nada. E quando eu tenho coragem de inventar, ele até pode agradar.
Às vezes, tem-se sorte. O dia fica emocionante. Domingo feliz.
Meu domingo está até bom. Já que ele tem toda aquela carga, experimento hoje uma leveza pouco habitual. Dia de encontro. Dia de encontrar o que quero. O que preciso. Dia de me encontrar. Essa busca pelo eu, por mais que seja interminável, está tendo sucesso e hoje é um dia potencialmente interessante para tal verificação. Que assim continuem meus dias, e os seus! Que nos encontremos nessa vida, que a lançar mil adjetivos, hoje chamo de formosa.
Abraços felizes.
polin

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Minha vida...

... é o título de uma canção da Rita Lee, música das mais ouvidas por mim ultimamente. Tenho ouvido outras, mas quem me dera ouvir com os ouvidos de outrora.
Repetidas vezes, falo a mesma coisa: sou um ser nostálgico. Nostálgico demais. Tem pessoas e lugares que me lembram minha vida, como diria Rita. E essas lembranças não se apagam, têm uma força tremenda. Sei que um dia sentirei isso pelo que é de agora, e aí me pergunto: Por que não aproveitar agora? Esquecer do passado, que, rico em alegrias, me deixa tristonho? Ai ai ai. Ser sofrível esse EU.
Tenho experimentado alegrias esses dias. Alegria que me fará falta daqui a um tempo. Não pela falta em si porque poderei ter o que tenho hoje, mas pela lembrança.
Acho que já percebi/emos que temos aqui um ciclo. A nostalgia é isso. E deixa de ser ciclo e é ciclo expansivo. Vai ficando cada vez maior. Quanto medo de enfrentar esse meu futuro nostálgico, se assim posso adjetivá-lo!
Que os dias se acalmem, que minha vida se encontre. Que este encontro ocorra aos meus olhos, sob meu controle. Que eu consiga controlar essa minha vida mundana, essa vida forasteira.
Que eu espalhe alegria e colha a felicidade de um mundo sereno!

Grande abraço a todos que me lêm nesses dia de luta.

polin maia

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Em manutenção

Digo para os mais apressados: Não é este blog que está em manutenção e de certo é o seu próprio autor que sentiu extrema necessidade de mudanças.
Não sei se é um estado de graça, de sítio ou de espírito, ou um estado lastimável, legítimo ou transitório. Confuso estou, preciso de manutenção.
Meu arcabouço de significância não comporta mais a mim. Estou em constante dúvida e despreparo, confundindo marteladas num bife a um ritmo musical. Pára! (precisei do acento pra justamente acentuar a frase)
Que é a minha vida afinal, senão um dia depois do outro, estando o ontem inacabado e eu já vivendo o hoje sem condições de me preparar pro amanhã?
É. Esta manutenção já me é mais que óbvia! Necessariamente, o tempo me enlouquece, sei que é dele que dependo.
Alguma dica não organizacional para eu dar aquela reviravolta necessária? Organização me sucumbe o tempo, perfeccionismo tolo de alguém que acredita ter os seus ideais muito maiores que tudo isso desnecessário que vive.
Os pensamentos ao travesseiro foram embora e o seu tempo de sono poderia aplicar-lhe uma grave denúncia. E o seu tempo de vida, de lazer, de paz, de amizade, de compromisso, de saúde, de domínio? hein, cadê?
Cadê seu domínio? Que descontrole é esse? Fala menino, garoto sem voz, sem vez!
20 anos calados e mais quantos? Pra quê, se não calmos, não sadios e não válidos?
Aprenda menino, ainda é tempo, ainda é forte? Ou a força também se foi?
Trema menos, aja mais, comprometa-se e vá além das palavras e da agenda. Encontre o que quer e não apenas o observe.
Ponto final

quinta-feira, 16 de junho de 2011

De hoje em diante...

... Será tudo novo.
E tenho decidido o certo.
Mais uma infinita pequena postagem pra mim.
Polin

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Novos Rumos e Caminhos

Acho que nunca quis tanto viver como hoje em dia. Sede de vida, sinto! Mas tenho alma vaidosa, que resiste ao próprio desejo são.
Saúde se perdeu, e a consciência que já era normal de se perder. Mas nunca tive tanta vontade de encontrá-la. Abstrações.

Enfim, estou tentando ter um mundo, uma vida natural. Faz 6 dias, era madrugada de 20 de maio, quando deparei-me a 1 mês dos meus 20 anos. Necessidade de mudar tudo, reconfigurar-me, pelo menos internamente, mas deixando as boas tendências externas tomarem conta de mim.

PET, CA, LTB, BQI, UFV, CLA, RPG, M.S., $, PHMF...

Às vezes é preciso se achar tomando conta de tudo o que é seu, e não o contrário. Estou nessa busca meus amigos. Confiem em mim. Não me peçam para desistir de coisas, me ajudem a saber controlá-las. Isso é um toque mais pra mim.

Minha Tia Dica querida, sei que levas contigo um pedaço de mim. E deixa-me forças para melhorar.

Mulheres da semana: Paula Toller, Amanda Gurgel e Dayelle Sâmila.

Abraços

polin

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Promessas

Tudo o que antes prometi a mim mesmo e não cumpri. Faça-o agora, desde já e para sempre. Para o seu bem, polin.
E dará conta de tudo. ok?
bons dias...


(postagem pra mim mesmo)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Transpor barreiras

Falo de transpor o espaço físico e mental. Reinventar o mundo, de forma a deixá-lo saboroso. Que ele se alegre a cada dia com sua presença - e esta alegria se revela na boa vivência do mundo, onde basta imperar a justiça e tudo o que é digno vem.
Espalhe a boa vivência ao mundo, distribua aquilo que de bom você tem. Abra um sorriso a cada esquina e a cada rosto e passe a acreditar nas pessoas, na felicidade que elas podem lhe proporcionar. Essa é a maior justiça que pode existir: amar o próximo.
Não sei porque gosto de escolher o difícil ou porque estou sempre beirando o complexo, a loucura - talvez porque seja assim que saberia viver, mas enfim - tenho um julgamento meio diferente das coisas e entre minhas considerações está a de lutar por todos, defender todos, ajudar a todos, agradar a todos. Alguns falarão da impossibilidade, ou da inverdade que isso traz, mas acredito e executo. E por bem de todos preciso estar bem sempre e afinal de contas é somente isto que busco a cada dia. Não posso me permitir dias de tristeza ou de tranquilidade fria.
Desejo que reconheça a transposição que lhe indico. Falo de confiar, seguir em frente, do seu jeito, carregando o que de bom pode dar aos outros. Muita luz pra você, filho da Terra.

Grande abraço,

maiadefreitas


Obs: Guardado por quase quatro meses como rascunho, mas muito útil hoje.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ouvindo...

Este é o começo de uma longa postagem. Primeiro como uma forma de me desculpar por passar longo tempo sem escrever. Segundo porque nesses dias estive mais interiorizado. Terceiro porque quando fico calado no dia-a-dia sinto uma imensa vontade de escrever...

Primeiro vou colocar uma estrofe da canção "Fracasso", da Pitty. Descobri a música esses dias e tenho refletido sobre minha própria vida usando tal letra como base.

"Vive tão disperso, olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça"

Já deu pra sentir não é? E os que me conhecem reconhecerão de início o tom de complexidade que posso dar a algo que talvez nem seja tão complexo. Mas é minha vida...
O mundo lá fora sempre é um local fantástico para mim. Sinto sua leveza mesmo tendo na cabeça tantos problemas. Aprendi a admirar, interiormente. Sei o que acontece e não costumo ter muitas dúvidas do que eu sou.
O aprendizado que ganhei do mundo é um trunfo para mim e fico feliz quando posso passá-lo ao próximo. Pena que aprendi de uma forma tão diferente do que é convencional que acabo passando uma imagem muito distorcida para esse mundo mundano/previsível que ataco vez ou outra nos meus discursos. Tomo o lado dos mais fracos frequentemente e já me viram como um também fraco por isso. Perdi-me algumas vezes no decorrer da existência. Perdi pedaços de mim. Poeta tem dessas coisas...

E já desacreditei de mim. E esse foi quase um erro terminal. O fracasso me subiu a cabeça, como me diria Pitty. E nessas horas aprendi muito, em detrimento de tristezas profundas a sentir que poderia carregar pra toda a vida. Continuo acumulando funções e quero aprender a administrá-las melhor. Só isso.

Vejo que "foco" é palavra de ordem para mim. Disperso que sou, acabo perdendo vivências, raleando a vida, esvaziando-me. E não preciso me esvaziar. A memória, as ideias continuarão alocadas em mim. Preciso apenas organizá-las.

Planejando o futuro, buscando algo melhor. Trabalhando. Usando gerúndios ou não, escrevendo.
E não perder meus prazeres, minhas vontades. Sem individualismo, só querendo ser alguém que também sente e precisa ser reconhecido por isso.

Não, não foi uma grande postagem. Senti tudo o que precisava enquanto escrevia. Vou dormir melhor com isso. Até breve.

maia