domingo, 6 de novembro de 2011

Mãe

Mãe, está terminando o dia. Não te vi, não te falei, não mostrei o amor que tenho por você, hoje.
Tenho alguns trechos escritos para você não publicados, pedaços de amor de mãe guardados nas pilhas de escritas, no coração de um filho que ama.
Mãe, por que você faz tanto sentido para mim? Por que minha vida é sua e sua vida é minha? Mãe, por que nessa vida eu mereci tê-la só para mim? Eu te mereço mesmo, assim completa?
Mãe, tudo o que sou é culpa sua. Ser esse alguém que ama, que ama o mundo, que não faz diferença entre gentes, que vive cada dia com seu pesar e sua alegria, rindo ou chorando, à luta. E esse alguém que eu quero ser.
Dia desses tive um dos "dias mais felizes da minha vida". Lembra-se daquela planta da cachoeira? A senhora queria um jeito de levá-la para casa, para por no jardim que está formando, porque a planta é realmente bela. Aí eu disse que a beleza dela podia ser admirada ali mesmo, porque é ali que a planta aprendeu a viver, ali que ela sobreviveria. Lá em casa, a gente domaria outras plantas de igual beleza. Seriam nossas e não sofreriam com a mudança.
Sou uma planta que cresceu na senhora, que não pode ser mudada. Quando forçam essa mudança eu sofro. Eu sofro todos os dias que não estou contigo, mas esse sofrimento dá o gosto de alegria ao te reencontrar, querida mãe. Mãe, preciso sempre de ti, em qualquer e todo sentido. Conto com a senhora para todo o meu tempo, todo o meu amor, toda a minha luta.

polin num quer deixar, polin...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço por seu comentário. Volte sempre.
Polin Maia