domingo, 20 de novembro de 2011

Que força eu tenho?

(ESTE TEXTO ESTÁ GUARDADO COMIGO HÁ ALGUNS MESES, E É CHEIO DE SENTIDO PARA MIM TODO O TEMPO)

 A vida tem dessas coisas: sua mente programada para fazer o que é mais fácil ou pelo que dizem, o mais adequado. Aí você não sabe de onde tira forças para resistir a todo o pensamento forçado e de repente está travando uma grande batalha. Não é explicável, você não tem essa força, conclusão certeira. Trata-se de uma traição interna de sua mente, em que você acaba como o traidor e o traído. Unilateral! (As pessoas não irão entender!).
Como nunca te entenderam, sabe-se lá se têm vontade de te compreender. Têm pressa e você não é fácil. Você é aquele instigante garoto sem traços, de destaque conflituoso. Você mente e sua mentira é só mais um passo para formarem a péssima ideia que têm de ti. Na verdade, em discurso meio confuso, concluo que a única coisa que têm de mim é curiosidade. Querem saber, assim como eu, quem sou e o que posso fazer. Eu acho que chegar ao final e obter essa resposta seria demasiado infeliz para mim, porque eu não nasci para fins. Amo o meio das coisas, a construção. Não que não saiba admirar o resultado, mas adoro o gesto, a ação, o destrinchar das coisas.
Talvez tenha ficado indefinida a força estranha da qual falei pouco acima. Simplesmente não conheço a minha força, mas temos o costume de subestimarmos nosso poder. Na verdade construo essa teoria, mas tenho o sentimento de não poder aplicá-la para mim. Ela já deveria ter aparecido (a força). Termino sempre, e não gosto de términos, sem entender o que é minha força. E por extensão, sem entender o que é a minha vida.

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Polin Maia