segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Falar de Amor

Pra começar digo que tenho amado. Por tantos dias e em tantos lugares penso nela como se fosse um ser estranho em meio a um mundo cheio de gente previsível.
Sua presença me fazia sorrir, ainda que o sorriso não chegasse a expressão. Seu lado era o lugar mais certo. Sua companhia era o pedido de todo dia. E o tempo passou, mudou, mudamos, o amor não regrediu, cresceu!
E eu nem tenho o direito de dizer tudo isso. Estou quebrando as regras. Digo a você que talvez nem me conheça (e prefiro, nessas horas, os que não me conhecem): Ela ainda é a grande personagem dos meus pensamentos. Pensamentos tão fictícios e que deixo permanecer longe da realidade; às vezes me arrependo, às vezes compreendo que tudo isso é necessário para um propósito qualquer.
E é tão difícil estarmos juntos, e é horrível estar perto e não ter como ficar a vontade. É coisa de Deus - Um dia ainda entendo.
Não sei se ela entende tudo isso. Talvez não confie na minha palavra. Palavras num mundo prevísivel e falso como o de hoje não têm mais toda a sua força. Os substantivos são pra fazer sentido, não pra tocar no coração. Ou pelo menos pra iluminar a razão. Um "te amo" tem o mesmo impacto de um "te adoro". O beijo de "Bjs" é o mesmo que um tchau.
Talvez eu tenha me atrapalhado, ou a linguagem me tenha feito mal, ou deveria acontecer exatamente o que vem acontecendo. A distância alarga enquanto meu coração se expande de afeto e comprime de saudade.

Não direi quem ela é. Já que quebrei as regras, pelo menos não emporcalharei o nome da cúmplice. Se ela puder ler isto... ou melhor que ela possa ler isso, ainda que daqui 50 ou 6o anos, estarei feliz.

tião (+ um apelido)

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Polin Maia